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N O S S A  H I S T Ó R I A

A Colônia de Férias surgiu na Alemanha, com o pastor Zimpel, da Comunidade de Cristãos. Lá, eram realizados esses acampamentos para crianças, em moldes antroposóficos. Ao ser transferido para o Brasil, o pastor
alugou uma pequena casa em Itanhaém e realizou a primeira colônia, com 24 crianças. No ano seguinte, a colônia foi realizada em Penedo, com 30 crianças, e com a particição do querido Sr. Blaich, então responsável pela alimentação de todos. A terceira edição da colônia aconteceu em Boiçucanga, em uma aldeia de pescadores, onde as noites eram de música e fogueira.

Pouco depois, o Sr. Mösh doou à Comunidade de Cristãos um sítio perto de Campos do Jordão, com a proposta de que lá fosse o destino das colônias de férias. O espaço doado era rodeado por natureza, com várias opções de caminhadas, trilhas cachoeiras, riachos e céu estrelado. Isso aconteceu há mais de 45 anos e, até hoje, desfrutamos deste espaço que guarda tanta memória e tantas edições da colônia.

As primeiras colônias no sítio foram feitas com poucas crianças, que dormiam em grandes barracas de sapé e lona. Em 1970 foram construídos dois chuveiros (ainda de água fria), e anos mais tarde, dois banheiros. Assim, aos poucos foram sendo construídas outras estruturas: refeitório, quartos, chalés, a igrejinha, os demais banheiros e chuveiros (agora de água quente), e demais espaços de encontro. A energia elétrica, contudo, ainda demorou um pouco, e as iluminações eram todas feitas à base de velas, lanternas e lampiões. 

O trabalho do pastor Zimpel teve sua continuidade por meio de inúmeros outros pastores: Gunther Koellert, Douglas Thackrey, Marcus Piedade, Renato Gomes, Verônica Zamalloa, Fernando Chevallier Boutell e Helena Otterspeer. Atualmente, contamos com a participação de Julian Rögge, Carlos Maranhão e João Torunsky,

Contudo, por razões intrínsecas à Comunidade, o impulso nesta direção foi diminuindo, até que o trabalho parou e o sítio foi vendido. Um trabalho semelhante continuou acontecendo em Botucatu, sob a coordenação do pastor Renato Gomes. Até que, por ocasião de uma visita do pastor Zimpel, reuniu-se um grupo de antigos integrantes da colônia (monitores, coordenadores, pais, mães e ajudantes veteranos) sob a liderança do Dr. Corrado Bruno, Tarsila de Souza Aranha e Liandra Ribeiro. E assim, em 2006, renasceu a Colônia Araucária.

"Em uma das vezes que fui como participante, a minha monitora nos levou até a Gruta dos Anões. Ela pediu para não fazermos barulho, pois senão, nós assustaríamos os anõezinhos e não conseguiríamos vê-los. De repente, lá no fundo da gruta vi um anãozinho, como estes que imaginamos ou vemos desenhados nos contos de fada, pequeninos, com uma aparência muito carinhosa. Ele surgiu não sei de onde e não sei para onde foi. Só posso dizer que não fui a única a ver. Muitas crianças de sete a catorze anos conseguem ver anões na gruta até hoje."

O texto acima foi baseado no trabalho anual de Andréa Philadelphi

A Colônia Araucária retornou nos mesmos moldes que acontecia anteriormente, mas agora em duas versões: a Colônia Araucária, e a Colônia Solidária. Desde seu retorno, as primeiras edições foram com cerca de 75 crianças, mas este número foi aumentando. Conseguiu-se a doação do sítio novamente nas temporadas das colônias e, em 2011, a Comunidade de Cristãos voltou a atuar junto com o Grupo de Jovens, responsável pela organização e realização das colônias que acontecem hoje em dia. Além da Araucária e da Solidária, o grupo criou a Colônia de Famílias, que possui ritmos semelhantes às anteriores, mas que também propõe momentos de estudos e aprendizados antroposófico e pedagógico aos pais e mães participantes. Atualmente, levamos cerca de 50 crianças na Colônia Araucária, 95 crianças na Solidária, e aproximadamente 15 famílias na de Colônia de Famílias.

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